Vira e mexe, estou no médico com
meu filho. Começa uma febre e lá vai eu
de novo pra consulta com doutor.
Geralmente o diagnóstico é faringite, amigdalite ou gripe. Já estou até dando o diagnóstico em casa, antes mesmo da confirmação.
Mas o que acomete um coração de mãe?
De repente, num momento de insanidade temporária começo a pensar no mais
trágico dos prognósticos. E se for algo não detectado pelo médico, uma doença
rara, não diagnosticada corretamente. Tipo com a necessidade do Dr. House, pra
descobrir o que a pessoa tem?
O Dr. Passa o exame de sangue
para ter mais segurança no seu diagnóstico. Ai a mãe pensa: Meu deus, ele esta
me escondendo algo? Não, não... Vamos deixar de exageros... A Outra voz da
consciência negocia...
Daí você sai com a criança pro
laboratório. O pobrezinho já sofre só de pensar na picada da agulha. Coração
batendo forte, mãos suadas, choro... A mãe não pode fraquejar e briga com o
menino dizendo que não é nada, que não vai doer que será mais rápido do que ele
imagina.
Quando você encontra um
enfermeiro “jeitoso” ele vai dizer que colocara anestesia no local. A criança,
com sua linda inocência acredita... Você confirma e vamos lá. A avó espera o
berro do menino fora da sala de retirar sangue, e graças as mãos do enfermeiro
a picada foi “indolor”. O menino sai convicto que só fara novo exame quando
tiver essa dita anestesia. Que álcool bendito esse...
O coração da mãe aflita, só
sossegará com o resultado do exame. Existem mães que não dormem, e exageram
mesmo. Acho que estou no caminho do
meio, entre o desespero maternal e a consciência firme. Oscilando pra lá e pra cá... Difícil
sossegar.
E será assim até o próximo dodói
do menino.
Sâmia
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